CROMOTERAPIA
Niels Finsen, médico dinamarquês, ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 1903 pelo seu trabalho que usava a radiação ultravioleta no tratamento da tuberculose cutânea.
Desde a década de 1960, as maternidades em todo o mundo usam a luz ultravioleta no tratamento da icterícia neonatal, freqüente em prematuros.
Albert-Fritz Popp, na Alemanha, que seguiu a linha de pesquisa de Gurwitsch, desenvolveu a Teoria dos Biofotons. De acordo com essa teoria, chegou-se as seguintes conclusões:
- as células vivas emitem partículas de luz (biofótons) que atuam como veículos de informação entre elas;
- quando há um desequilíbrio na função celular ocorre um aumento da emissão de biofótons;
- qualquer alteração na emissão de biofótons por uma célula, prejudica a emissão destas partículas pelas células vizinhas;
- um distúrbio na emissão de biofótons leva à incoerência e à doença;
- cada cor possui um comprimento de onda e um quantum de energia específicos.
Peter Mandel, na Alemanha, já usava a cromoterapia e, a partir de 1970, aprofundou seus estudos com base nas ideias de Popp e os fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), e criou, assim, a Cromopuntura, que vem ganhando adeptos em todo o mundo.
A Cromocupuntura tem se revelado um método eficiente no tratamento da dor, e passou a ser uma opção importante para crianças e pacientes muito sensíveis ao uso de agulhas.
A cromoterapia consta da relação das principais terapias complementares reconhecidas pela OMS desde 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata, no Cazaquistão.
Muito já se afirmou sobre o modo de como a luz se propaga. Algumas correntes apoiaram a teoria ondulatória e outras preferiram a teoria das partículas (KLOTSCHE, 1997).
Ondas – As sete cores do arco íris resultam da desintegração da luz branca em seus componentes, as cores. Essa dispersão da luz, vista nas várias cores, relaciona-se diretamente com o comprimento das próprias ondas de luz, ou seja, cada cor refere-se a determinado comprimento de onda, ou vibração, no espectro visível. Essas vibrações das cores, que também podem ser consideradas energias, podem causar efeitos curativos quando são usados os devidos comprimentos de onda (cores) (KLOTSCHE, 1997).
Na física, a luz ou raios coloridos são caracterizados por seu comprimento de onda específico (isto é, medição no espaço) e sua frequência (medição no tempo). Quando os raios aceleram-se (aumentam sua velocidade ou frequência), seus comprimentos de onda diminuem. O vermelho tem maior comprimento de onda e menor frequência vibratória (oscila 397 trilhões de vezes por segundo) que o violeta (oscila 531 trilhões de vezes por segundo) (KLOTSCHE, 1997).
Cada cor reage e atrai para o corpo uma corrente especial de energia vital, extraída do ambiente. Segundo Amber, 1992 as cores apresentam propriedades físicas e fisiológicas, propriedades físico químicas e propriedades psicológicas.
A vibração de uma cor é percebida não apenas pela visão. Ela tem um impacto sobre todos os sistemas e órgão físicos do corpo que reagem a essas frequências (KLOTSHE, 1997).
A cromoterapia propõe a aplicação de certas cores ou níveis de vibração em partes específicas do corpo a fim de revigorar áreas do corpo doentes ou saturadas, isto é, com energia bloqueada ou obstruída. A 49ª Técnica Vibratória equipara as vibrações de cada uma das cores com as necessidades dos órgãos do corpo ou com as emoções, permitindo que eles voltem a apresentar uma vibração satisfatória (KLOTSHE, 1997).
As cores podem ser aplicadas no corpo através de aparelhos específicos ou cristais, através da meditação, podendo também ser indicadas para complementar o tratamento terapêutico em ambientes, vestimentas e alimentos.